Amor sem fim ! (soneto)
Se era eu, dos teus olhos a alegria
Tua ventura, enfim, a natureza
O farol que teu coração sentia
Hoje, não me amares, causa estranheza
Tu, que razões a tal nunca apontaste
Detraíste o amor em teu falsete
Colocaste-me na cabeça duas hastes
Matando nosso amor com teu *doblete
Vês o que és, não o que não foste comigo
Todo mundo conhece nossa história
Só Deus, para dar-te todo castigo
Porque é lá, que se paga toda a usura
De ferir um amor puro, que na glória
Te amou na vida, até à sepultura !
* Pedaço de vidro, que imita pedra preciosa
Porangaba, 18/11/2012
Armando A. C. Garcia
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ARMANDO A. C. GARCIA
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