Dentre tantas lembranças que desfiz,
Eu te garanto que poderias estar nelas,
Porém a falta sempre é presença,
Pois sentir saudade é consequência do que a gente pensa.
Eu até que tento (tentei, não sei até quando) me inspirar
E te soltar como gás carbônico, que faz mal... que nauseia,
Mas a vontade, ah! a tal vontade, ainda persiste
Em te fazer morrer na minha memória... morrer, de fato.
Eu me contento, ou me contentei, acostumei, conformei
Em te ver, ou imaginar... mesmo sabendo que foste-estás
Por aí, por aqui, em sonho, por vezes estou em ti.
Talvez eu que tenha que te deixar partir.
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