Não somos aquilo que aparentamos ser.
Estamos todos revestidos de aparências,
Escondidos e inibidos sob máscaras,
Meros disfarces.
Pobre de uns que tentam ser iguais aos outros.
Pobre de nós que somos monstros de mil caras.
Formamos o elenco de um teatro
Onde os personagens não têm rosto;
Onde o mundo é o cenário;
Onde somos ilustres fantoches
- Bonecos controlados -
Nesse mundo que não faz de conta,
Inventamos até tristezas.
Somos todos atores sem texto
E, muitas vezes, sem contexto.
Luciano Marques
© Todos os direitos reservados
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