Como um sorriso que se refugia no olhar
Procurando consolar-se nas lagrimas
Soro que por vezes afogam a esperança
Outras vezes desabafo da dor
Busco qualquer antidoto
Que me cure o descompassar da solidão
Coisa vazia... Mas tem endereço.
Mora em meu coração
Passeia em meus sentidos
Tira férias em minha alma
Por Deus que sou forte
E grito o som do recomeçar
Mas é insistente e misteriosa...
A febre da solidão.
Neila Janeia
© Todos os direitos reservados
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