Eu quero a paz que eu nunca tive
Misturada numa panela
Quero ser aquele que vive
Sereno ao lado dela
 
Eu sonho estar fazendo graça
Num futuro que proclamo
Uma virtude, uma farsa
Um deleite, um desengano
 
Eu esperava mais da vida
Que ela fosse mais florida
Mas nos olhos teus deixei
A prudência que nunca usei
 
Eu apostei e vi a espada
Que perfurou Saul
Enquanto eu,  em vão ,tentava
Desviar o meu corpo nu
 
E a mim não importa nada
Que de mim não se pode ver
O trabalho que cada dia mata
O desejo de esquecer.

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