O AMOR É UMA CALMARIA NO FUROR DE UM TEMPO,
É UMA DOR DE ALIVIO, É SENTIR SEM NEM SENTIR,
É DOMÍNIO DE PENSAMENTO.
AMAR É COMO SE FOSSE UM PASSO DA LOUCURA,
A GENTE AMA O CONTRASTE,
AMA A PAZ E O DESASTRE,
A ESPERANÇA DA DESESPERANÇA.
AMAR É UMA BUSCA POR UMA CRIANÇA CEGA PERDIDA,
É A DOR NO SARAR DA FERIDA,
É A ÂNSIA NO SILÊNCIO DA CALMARIA DE TANTAS CORRIDAS.
AMAR É SEMPRE TERMINAR E SEMPRE COMEÇAR,
É SEMPRE VIVER E MORRER,
CURAR E FERIR,
CHIORAR E SORRIR.
E NESSES CONSTRASTES INFINDOS,
O MESMO AMOR QUE É A LUZ DOS OLHOS EM DIA DE ESCURIDÃO,
PODE UM DIA SER A ESCURIDÃO EM DIAS DE SOL,
É ASSIM O AMOR, A "CAUSA DE NÃO TER AMADO, TER AMADO MUITO E AMAR A MENOS"
MARITUBA, 09/10/2012, EM PROCESSO DE CURA
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