Meus atos quase me matam
Mas erro outra vez e corro
Os justos quase me pegam
Mas fujo por cima do morro!
O mundo quase me aperta
As algemas quase me cortam
Mas estou em constante alerta
Quando o laço dos justos sufocam
O gosto do medo é amargo
Feito lima descendo a garganta
Eu suplico por um quase embargo
Pois a força dos justos espanta!
As cordas me envolvem o pescoço
E a justiça dos justos degolam
Estou atado no quase sufoco
E no pranto dos que me reprovam
O sangue escorre entre os dedos
E meu corpo eu quase nem sinto
Agora me fecho em segundos
Neste triste e insólito labirinto!
Rafael Magalhães
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados