Entoado na escuridão, amontoado na perdição
Vivo em transe entre meu psico e a metafísica
Que reside em meu silêncio e em sua voz mítica
E se espalha pela eternidade de nosso eterno vão
 
Meu coração é propício para se afagar na memória
Que fora embora sem redarguir a solidão
E tão sonhada e destemida paixão
Porém efêmera para perdurar nessa história
 
Entre quatro paredes sem sequer uma saída
Parece que a vejo desaparecer de minha vida
Enquanto contesto com a luz de seu olhar
 
E quando percebo que já se foi a minha dor
Lá estou em busca de outro amor
Que faça o suplício voltar a agravar