Dedicatória à um velho amor, criada da inteligência, a um ser beato, que me dominou.

 Belos olhares,
Inenarráveis sentimentos
As faces esbeltas
Naturalmente poderosa
Com seu charme inigualável
Assente com suas vontades
 
Célebre como um diplomata
Astuta como um mágico
Mágicas, era o que mais fazia
Incrivelmente me conquistou
Levando até o mais fraco ao mais alto patamar
Ama, como uma criança a seus desejos...
 
Perfeita como neve
Exata como matemática
Refém de suas emoções
Elegante ao extremo
Inteligente a meu ver
Risos a qualquer brincadeira
Amiga, me ajuda a ver...
 
Alma purificada
Leiga das maldades
Minha, e de quem a quer
Eterna, dentro de quem a ama
Inimaginável longe de mim
Diferente, de todos os seres
Ah como a quero perto.

Lucas Mota (Miguel Romano)
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