No som do riso reprimido
Olhar que olha e não vê
Automático gesto repetido
Genuflexa dizendo que crê
E professa fé tamanha
Da vida maravilhas vividas
Na intimidade se assanha
E renega dádivas recebidas
O que não enxerga não prova
Se não a têm não comprova
A certeza titubeia, descrê
No sorriso contido
Enviesado retido
Diz que sim sem porquê
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele