Escrevo só o que sai   dentro  de  mim,eu soletro  o  alfabeto  do  meu  coração.

Não vivo  a dar socos no ar,nao interpreto ilusões,se não sair da alma não sei causar emoção.

escrevo o cotidiano da vida,não que eu escolhesse escrever.

Sou vitíma da escrita que atormenta o meu intelecto,para viver argumentos.

Me solto na escrita,as vezes ofendo as vezes sou ofendido por mim mesmo.

Sou contestador nato,tão ao extremo que tento fugir de mim.

queria que a caneta deslizasse suavimente. Também não sou puro veneno,me considero agridoce.

Sou meio mudo,,guase não falo,mas as vezes faço uma pláteia inteira  prestar atenção  em  mim.

A minha crítica interior as vezes quer me fazer parar.

Mas seguirei teimosamente escrevendo se existir em mim a inquietação.

 

zank moreno
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