Éramos amigos,
Você pra mim era um irmão,
Bebíamos e nos dopávamos juntos.
Até que em algum momento, tudo mudou.
Ideias sem nexo fluíam em sua cabeça,
Sua maneira de agir se tornou cômica e masoquista,
Tornou-se um excelente manipulador de mentes e ideias alheias,
Das quais ultilizava-se, para matar sua sede de dor.
Certo dia enquanto voltava para casa,
Vejo você lá, pregado e sendo castigado.
Atravesso toda a multidão que lhe observa,
Chego frente a ti e lhe pergunto: Você quer anestesia?
Como era o esperado, você rejeita minha oferta.
Ofereço lhe de novo,
Você rejeita outra vez, e me pergunta se estou servido,
E me oferta um pedaço de seu abdomên, e um cálice com seu sangue.
Aceito e degusto-o, observando aflita mente sua atuação.
Começo a pensar: Nossa até parece real !
Tudo muito bem encenado.
Todo aquele sangue derramado,
É diversão frente aos meus olhos.
E enquanto todos se desmancham em lagrimas,
Eu me esbaldo em aproximadamente 4 litros de vinho.
Após três dias você ressurgiu,
Todos começa clamar a ti,
E eu lhe furo querendo mais,
Infelizmente não encontro,
Fiquei totalmente desapontado, quando ele foi embora.
Porém ele deixa o legado,
De que um dia voltará.
Todo dia olho para o céu,
E digo, segurando minha adaga,
Estarei lhe esperando,
Para poder saciar minha sede de sangue.
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