É um consenso dizer que o homem não é macaco,

pois o primeiro sonha demasiado e o segundo não.

O poema pede também para ser singular e não ser confundido com seu criador.

Neste momento é o poema quem fala,

imagine leitor que a frase que constitui o meu corpo ganhasse a forma de uma cabeça e a outra ganhasse a forma de um braço.

Eu me considero um "poema professor" porque explico as coisas ao leitor.

Pedro Reis
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