Mais do que derepente,
A gente!
Que sempre sente,
Quase não entende,
Porque nesse mundo se mente.

Mais do que derepente,
A gente?
Que quase não sente,
E mente inconsequentemente,
geralmente não se arrepende.

Geralmente!
A Gente mente,
Sobre o que normalmente,
Se sente.
Mas a nossa mente,
Não entende porque se mente,
Pelo que se sente.

Derepentemente!
Mente doente!
Cismando em ser diferente,
Do que normalmente, comumente,
Cotidianamente é irreverente,
Do contrário do que se sente.

Mente serpente!
Forçante, asquerosa, entorpecente,
Arrogante, queimante, berrante.
Compreende?
É o singular potencial das mentes,
Onde o plural brinca de ser deficiente
às mentes entorpecidas. Ah! Serpente!

Gritante Mente.
Do Eu consciente,
Para o subconsciente dessa gente,
Que não se arrepende,
Que só mente.

Vivo no singular diferente.
Sentindo o que o plural não sente.
Oh, Mente doente.
Diferentemente ou normalmente,
O doente sente,
A picada da serpente(s).

Um reflexo inerente às mentes desse mundo.

Poesia primeiramente publicada na data 24/01/05 neste mesmo site.

em horário de almoço.