Ele nasce nas vertentes do materno coração
e deságua no coração dos filhos seus.
É moldado pelas próprias mãos de Deus,
sinônimo da mais perfeita dedicação.
De tão grande este amor com o seu brilho
que deveriam as mães ter dois corações:
um pra bater somente para os seus filhos
e o outro para sentir as demais emoções.
Ele equaliza as questões do mundo inteiro
e aplaca a ira do mais cruel assassino.
É manso, terno, sereno e alvissareiro.
É amor puro, transparente e cristalino,
nobre, verossímil, sagrado, quase divino,
único sentimento humano verdadeiro.
Portela Poeta
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