O poeta é sempre um sonhador,
Capaz de cantar o nosso dia a dia
De amor, ira, sofrimento. alegria
Poetando nosso prazer, nossa dor.

Se assim não fora, o que seria.
De um tolo desentendimento,
Que ele em imenso sofrimento
Torna e o faz com tal maestria,

Que em tragédia se transmude!
E isto num versejar tão bonito,
Que a todos o sentir assim ilude.

E o tonto querer que pouco dura...
Torna-se então eterno, infinito!
Pois nele só se ama com loucura!

Poesia antiga, remendada. Dá pro gasto.

Em casa