PARA VIVER A ETERNIDADE
Para viver a eternidade
Eu tenho que amar na integridade
Eu não posso ansiar por malquereres
Eu não posso estar brigado com ninguém
Eu não posso manter rancor na alma
Eu não posso pensar só em mim
Eu tenho que o bem a todos transmitir
Para viver a eternidade
Eu tenho que ser autentico
Não cobiçar nada que não tenha
Ter amor não só aos que gosto
Amar a todos mesmo detratores
Não julgar quem não me segue
Nem criticar quem me abandone
Para viver a eternidade
Tenho que ser leve como pluma
Não ter vícios de espécie alguma
Não ter vergonha daquilo que fiz
Mas me arrepender se machuquei
E ao irmão feito mal pedir perdão
E a tudo recebido poder agradecer
Mesmo que tenha sido só aprender
Para viver a eternidade
Tenho que olhar para o céu
E não pensar só nas estrelas
Não me deliciar só com o luar
Mas olhar estes como caminhos
Eu tenho que aprender a ver o belo
Mesmo onde seja difícil reconhecer
Para viver a eternidade
Eu tenho que ansiar muito
Viver bem com meus patrícios
Conviver sempre em harmonia
Não ocasionar o mal da demagogia
Nem sofrimento a nenhum vivente
Para viver a eternidade
Tenho que viver no meu canto
Apoiando tudo que é certo
Sem deixar ninguém no incerto
Sem deixar ninguém em erro
Se assim me for de direito
Para viver a eternidade
Há que ter amor no peito
Dar o perdão na hora certa
Ser severo onde for preciso
Apaziguar onde for merecido
Abaixar guardas na hora certa
E levantar no momento preciso
Para viver a eternidade
Tenho que desatar os meus nós
Tenho que sentir leveza na presteza
Tenho que ser justo na hora certeira
E duro como aço onde só haja moleza
Dos falsos amores saber manter distância
E dos verdadeiros a chama manter acesa
Para viver a eternidade
Não preciso ir aos montes
Nem me manter nos horizontes
Mas sim no seio da humanidade
Saber viver sem influenciar-me
Sem malquereres da má vontade
Seguir a luz que sinto ao longe
Para viver a eternidade
Quero sempre ser feliz
Pois sei que é no amor
Que se ameniza toda dor
Para viver a eternidade
Sacrifico qualquer vontade
E de coração e mãos abertas
Olho para o céu das estrelas
E agradeço por ainda existir.
E ter chance de me corrigir
Para viver a eternidade
Tenho que saber da finitude
Tenho que saber da passagem
Devo querer não precisar voltar
Tenho que saber mares revoltos passar
Para viver a eternidade
Não preciso fazer malas
Não preciso marcar hora
Não preciso me estressar
Pois já aqui posso iniciar
A cada dia, em cada hora
Posso o meu bilhete habilitar
Para viver a eternidade
Dela tenho que ir lembrando
Dela tenho que ir ansiando
Dela tenho que ir almejando
Dela tenho que ir preparando
Pois só de mim depende tudo
Sou eu que crio todo caminho
Que certo poderei ir seguindo
Até a origem de todo o inicio
De onde um dia sai viajando
Para viver a eternidade
A verdade devo conhecer
Na verdade devo viver
E na luz devo me manter
Para viver a eternidade....
Eu tenho ainda muito que aprender
‘Já a eternidade e o sentido do infinito não conseguem um cérebro humano abranger. Exatamente isso, que se acha ligado inseparavelmente à divindade.’ Abdruschin em Na Luz da Verdade www.graal.org.br
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