O pavão se mostra.
O morcego quer sangue.
O cão é fiel.
O pássaro é um “amorzinho, que lindo”.
Estereótipos de nós mesmos ?
Por que buscamos definições ?
E comparações e interjeições ?
Por que nos é confortável, agradável ?
Suportável ? Nós a nós.
Os erros e acertos do zoológico humano.
Os temas que teimam em definir o humano.
Assim anima o mundo.
O ânimo da preguiça.
O relaxar do suricato.
O só prantear da serpente.
A seriedade do macaco.
Isso é o mundo de ponta cabeça ?
Ou as definições do meu e seu interesse ?
O gato é ágil; a o golfinho bonzinho.
Por que só clichê e lugar comum ?
Nada simpático rever assim os animais.
Politicamente nota zero, menos que incorreto.
Assim o homem, animal ereto.
Não se humaniza jamais.
Sérgio de Carvalho
© Todos os direitos reservados
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