não falo de amor há muito tempo.
há muito tempo não falo de amor.
de amor não falo há muito tempo.
atrofiados ficaram os sentimentos.
ao pé da tua morada derradeira
onde o silêncio cru e nomes te
circundam,desato às lembranças
que se materializam em prantos.
de todos os nomes talhado no
Campo Santo,o teu é o mais são.
medito na morte que há no caos
de toda carne,penso e concluo:
Ele separa cá e uni lá,deixando
eu cá na terra sempre triste....
poeta indescrente!
POETA INDESCRENTE
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