O EMBALO DA REDE

 

No embalo da rede, como o colo de mãe,
Nos sonhos que eu quero sonhar, me entrego de corpo e alma
Nessa vida a desnortear, loucuras e desejos põe-se a formar
Carícias e beijos a tormentar
O corpo que quer amar.
Acordar, pra que?
Se sonhar é viver.

 

ANGÉLICA BRIO
© Todos os direitos reservados