Conselho de AMOR...


 
 
Ei, AMOR, diz pra mim, mas com franqueza,
O que pensas dos textos em teu nome;
Esses textos melados, sem firmeza
E sem fatos reais... Dão até fome!
 
Uma fome de vê-los, com certeza,
Açoitados ao fogo que consome
Essa falta de tato, de destreza,
Em “poema” sintético: embrome!
 
Ao falar de AMOR de qualquer jeito
O “poeta” nos faz sentir vergonha
E destila não mais que vil peçonha!
 
É preciso ter siso e respeito
Ao falar de AMOR, supremo pleito,
E não só pra ser lido. Não se exponha!
 
Ronaldo Rhusso

RONALDO RHUSSO
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