Ocultam mistérios, os teus lábios.
Ofuscam minha visão, os teus seios.
Abre-me as tuas pernas.
Óh pátria amada.
Idolatrada na escuridão do quatro.
Regida pelos sentimentos do desejo.
Lambo os teus seios, aproveitando o ensejo.
Então, acenas não escuridão.
E nas minhas mãos imundas,
fulgura o teu suor sagrado.
Nas minhas úmidas, criaste asas.
E eu, permaneço deitado em berço esplêndido,
esperando o sol do novo mundo aquecer-me
do meu lamento.
George Paiva
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