Pedro

Nasceu,
Chama-se Pedro,
Pedro, chamo-lhe eu,
Não tem chaves
Nem é porteiro,
O lugar está ocupado
Há mais de dois  mil anos!
E ainda não reformado!

Assim,
Como é que Deus promove emprego?

Pedro,
O mais novo dos meus netos,
Dos cinco,
E o que sinto é que é com ele
Que mais brinco!

Pedro,
No seu crescer Pedro será,
E quando eu morrer
Se eu for para o céu
Espero-o lá,
Se não nos encontrarmos
É porque no infinito nos perdemos,
Mas,
-Tenho a certeza-
Ficará sempre  a doce recordação
Das ternuras que tivemos!
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Autor: Silvino Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
 

Silvino Taveira Machado Figueiredo
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