Era no papel que me fazia companhia
Um amigo de fibra que eu admirava
Com suas letras eu me encantava
E com sua facilidade de fazer poesia
Um amigo distante e extraordinário.
Que sinto apertar a dor de sua ausência
Hoje me inspiro sem muita paciência
No amigo leal chamado dicionário
Ter no presente, o Aurélio como amigo.
É ter que ser cego diante da luz
É folhear no escuro carregando uma cruz
É viver repetindo de domingo a domingo
Que as palavras, sem você não serão iguais.
Que o encanto da poesia não voltará jamais!
Imagem retirada da Internet.
Lucélia Lima
© Todos os direitos reservados
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