Meu coração é místico de profeta
Procurou a alegria em um deserto
Quis ser um santo e não um poeta
Conheceu o caminho e viveu incerto
 
Este coração seguiu como errante
Não seguiu o caminho do trilho
Ao vento perdeu-se na tempestade
Sofreu como santo sem ver seu brilho
 
Cobriu o peito com a mortalha
Escondendo a dor do coração
Em sonhos irreais viu sua falha
Não querendo viver falsa emoção
 
Meu coração procura nova aventura
Rasga a mortalha em peito brando
Como santo sofre a desventura
Mais como poeta vive cantando
Carlo Magno 24/05/11

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