Desculpa-me não entender-me nesse momento.
Onde presto uma condição de confusão absoluta.
Embebedei-me com a taça do amor
Fui o seu sonho e seu calor.
Acolhi-te como a primavera de outrora
Fazendo perpetuar-me nessa hora.
E em meu peito um coração implora.
E do seu amor pede esmola.
Mas se quiseres ir
Eu não vou te impedir.
Sei que chorarei e sofrerei com teu partir.
Mas buscarei forças nas lembranças que vivemos.
E sei que em meus pensamentos juntos ficaremos.
Mesmo que me julgues, que me batas e que me insultes.
Guardarei o meu coração só para ti.
E serei novamente a primavera em teu jardim.
E quando o meu verão chegar, eu vou embora
Para que ele não machuque tuas rosas.
Diego Magalhães
© Todos os direitos reservados
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