O medo acordou para o nunca mais
Lamentou-se inrrustido nas ruinas
Soprou seu clarim nas noites imortais.
Um soldado e sua morte repentina.

A sombra brilhou nos olhos da vida
Flamejou noites numa sorte cumprida
De um guerreiro de tantas glórias
Que compôs a sua própria história.

Olhos fechados para as flores de jasmim.
Olhos que um dia guardaram a luz
Amarga das lágrimas presas na cruz.
Um escritor que não pode escrever seu fim.

A vida que por ele um dia lutou
Hoje joga flores no túmulo seu.
Pobre homem que sua cova cavou
E nem se quer disse adeus.