Tic-tac
O tempo passa,
E os amores mudam.
Tic-tac, tic tac, tic tac...
Não se pode voltar o ponteiro do coração,
Segundo de felicidade,
Minuto de dor,
A hora da solidão.
Tic-tac, Tic-tac.
Vamos mofar com o relógio
Parado em lembranças.
As velhas pilhas não funcionam mais.
Não importa o quanto batemos
E nos iludimos que vão funcionar,
Estão gastas.
E o tempo não espera lá fora.
As pilhas sobrevivem sem relógio,
Mas o relógio não segue sem as pilhas,
É preciso de novas.
O Tic-tac não se ouve
Mas o tempo,
Não se cala.
Tic-tac, Tic-tac.
Joguei, agora,
As minhas fora.
Em busca de novas.
Feito no dia: 17/11/2010 - 01h51min.
Abayomi Alawara Chavéz
© Todos os direitos reservados
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