Li na última revista Veja uma reportagem sobre o nosso Sol.
A matéria iniciava assim:
“O astro acordou de longa inatividade. A violência das erupções, que está multiplicada por doze, é um mistério”.
Há muito tempo, quando ainda tinha dezoito anos e estava fazendo o primeiro, e para mim o último semestre do curso de Filosofia, entrei em um debate com um professor de astrofísica, matéria muito rudimentar na época, mas apesar de só fazer trinta e cinco anos houve um grande avanço nesta área, assim como em muitas outras também.
Eu lembro que aquele professor disse que o nosso Sol ainda teria bilhões de anos de vida e dava até em anos quebrados a informação e eu o questionei:
“Mas baseado em que o homem tem esta capacidade de prever algo tão longínquo e até tão preciso, considerando a nossa tão pequena existência?”
Como disse os conhecimentos nesta área eram muito utópicos, muitos baseados nos “chutometros” e eu acabei com a aula de tanto importunar para saber como foram feitos os cálculos e o professor acabou não convencendo ninguém.
Isto passou e tempos depois li num jornal “O Sol morre”, texto editado por uma senhora que pertencia a uma Ordem, cujo endereço vinha abaixo do texto.
Eu achei aquelas colocações mais realistas do que as que tinham tido dados naquela aula.
E esta informação me levou até aquela organização chamada “Ordem do Graal na Terra”, que por curiosidade ficava no mesmo prédio em que eu morava, só que na área comercial. Fui até lá e conheci a obra do filósofo alemão de codinome Abdruschin “Na Luz da Verdade” que mudou toda a panoramica da minha vida.
A finalidade desta não é prosear sobre a obra acima, (mas para quem queira conhecer o site é "graal.org.br") , mas não teve como eu não fazer a ligação entre a reportagem da revista e os acontecimentos que estão norteando o mundo desde a sua publicação a apenas uma semana atrás.
Primeiro o vulcão de atividade mais longeva do mundo (trinta e dois anos ininterruptos), de um nome bastante complicado, entrou em uma atividade nunca vista.
Aqui no Sul do país os estragos com as chuvas, eternizadas pelo Tom Jobim, na música “Águas de Março” nunca foram tão “é pau é pedra” ladeira abaixo como agora. O sul está ilhado.
Aqui perto de mim a minha gostosa cidade de Morretes está mais para “Morrestes” de tanta água que a inundou. Ficou literalmente, na sua maior parte, submersa com águas nunca vistas.
E agora esta tsunami e este terremoto destruidor no Japão, numa escala até então nunca vista por aquelas bandas tão acostumadas a eles.
A reportagem faz o seguinte questionamento:
“A atividade solar regula o clima na Terra”
E mais a frente: “Os jatos que o Sol está emitindo nos últimos dias ganharam a classificação de ‘furacões solares’. Eles vão pôr à prova as defesas naturais do planeta Terra, que já enfrentou anteriormente explosões de fúria semelhantes vinda da estrela a quem devemos a vida – e que, eventualmente, vai decretar sua morte biológica.
E mesmo com tantos avanços no conhecimento do Sol, as dúvidas sobre sua natureza ainda são mais numerosas que as respostas”.
Se a matéria frisa o dito acima eu faço uma aposta que os meus questionamentos com aquele professor lá atrás no tempo, não eram tão sem razão assim e nem minhocas na cabeça daquele “bicho grilo” que estava com o cabelo sem cortar já a uns três anos.
Continuo achando que o Sol está mais para agonizando do que envelhecendo, além de influenciar muito mais do que imaginamos a nossa Terrinha, mas, de qualquer forma, já cortei o cabelo.
www.hserpa.prosaeverso.net
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