Autora: hanelly Santos
Oh!!! silêncio que me espreita dia, noite.
Tu que cortas as minhas entranhas.
És dolorido tal qual a um açoite
Que me machuca, rasga e me transforma,
Em uma criatura pequena e estranha.
Me fragiliza me transtorna.
Oh!!! Silêncio tu que teima em persistir,
Ainda que não aja um só palavra,
Tu falas por si.
Tu silêncio que fala, que grita e reclama,
És também o mesmo que inflama,
Mantendo cada vez mais acesa a chama.
Oh!!! silêncio que teima em existir,
Sim és quem traz a memoria,
As doces palavras, que você meu amor,
dirigias a mim.
És este silêncio também, que me afasta de ti.
E é neste silêncio que temo,
meu amor não resistir,
A falta que eu sinto de ti.
HANELLY SANTOS
© Todos os direitos reservados
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