Teu sexo é a taça
Onde bebo sedento
A bebida divina
Com a língua ardente
 
 
Bebo sem cuidado
E o líquido derrama
A língua que tenho
Te enxuga e te ama
 
 
 
Te contorces de gozo
E me pedes baixinho
Que o coito sagrado
Seja de mansinho
 
 
 
Te obedeço na hora
E repito a dose
E nos vemos estrelas
Em sessenta e nove
 
 
A carne já calma
Descansa o desejo
E selo o momento
Com um longo beijo


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Josélio Borba Ferreira
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