É o apagar das luzes em lenços vazios
O acender das velas em mesas ocas
É coração farto de lagrimas e decepções
E um mastigar de espinhos a cada instante

É embeber de vinho a alma sentida
Quando na partida não queria se olhar
É está perto de um segundo vazio
É olhar o rio e só poder chorar

E fartar-se de sussurros em desertos distantes
É ter quem não ame e poder afagar
E não afagar quem já tem
Pois quem não está, poderia amar.
 
 

Genival Silva
© Todos os direitos reservados