Aparente, eras amásia em sonhos frágeis
Eis aí terna apaixonada, minha confidente.
Pura fábula, que em Atlântida há sido escrita,
Sobre uma lenda de amor, tão anciã, história abençoada,
De uma eterna, esposa eterna, Luna, minha preciosa amada
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Pesar de não sentir ser meu, teu coração
Que a sua mísera réstia, coexiste comigo na solidão
Encarno o amor, não quem por demais anseias
Des’ilusão, que fez arder o sangue já morto em minhas veias
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Não te olhas ao espelho, quando me vês a mim?
Encontrar-te-`as sem reflexo, sem me mirares enfim
E se alguém o é, a velha angústia não será tua
Quem me manda apaixonar, tão perdidamente por meia-lua?
E a ausência, essa colmata-se com o afagar
Tristemente não serás um muro, contra o destino ver largar
Tão pouco eu confesso, tenderei a ser.
Uma utopia, um sonho de criança, ver assim esmorecer
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Ou creio sê-lo então, no fim. Por nós que já o somos,
Sem nos apercebermos da aparta nossa, daquilo que um dia fomos.
Por isso, fita-me a angústia corrente nestes olhos…
Cansados, mesmo sem se mostrarem
Observa como a sentes fazer-me desvanecer…
Amo-te...
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