Aquela secular árvore frondosa e exuberante,
Seus galhos estendidos iam em toda direção,
Uma figueira lendária que diziam amedrotante,
Em meio a um caminho do meu amado rincão.
Historiavam os moradores que ali passavam,
Que em noites sem luar, em total escuridão,
Horripilantes vozes dela saíam e medravam
O caminhante, mesmo com sua reza e oração.
Quando amanhecia... era lindo o contemplar!
Suas folhas ao vento, baloiçavam sob emoção;
Frutos maduros! Ah! Como era bom degustar!
Ó figueira majestosa, espécime em adoração!
Fizeram de si uma lenda, descabido inventar;
Filha da Natureza, princesa do meu torrão!
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