SUPLICAS DO CORAÇÃO

SUPLICAS DO CORAÇÃO

 
Hoje acordei melancólica, a saudade bate em minha porta. 
De repente me vejo a ouvir. Sussurros, de dor são ecos que soam dentro de mim.
Apavoro-me, fico atônica, assustada.
Encolho-me na solidão de um quarto, numa cama vazia.
Onde eu e meu coração nos debruçávamos em lagrimas.

Sem compreender me entrego.
Não tenho forças para lutar.
A agonia me toma, as lagrimas rolam.
E o sentimento de o não compreender e ser compreendida doma- me. 
Força selvagem veraz brusca, insolente e devastadora consume a alma.

A voz persiste e insiste.  Que voz é essa?
Que quebra o silêncio na penumbra da dor?
Não tenho resposta.
Pois o eco que soa dentro se cala sai de cena 
E o que fica?... É a escuridão sem fim, a incerteza.
Da certeza de que fracasse, e que nada sei.
Fecho os olhos, respiro fundo em busca de uma corrente de ar.   


Luto bravamente grita por socorro mais ninguém me ouve.
Ninguém me socorre... Calo-me.
De repente tudo, tudo se acalma.
Veio- me à lembrança e a saudade.
compreendi que, o que me consumias era a dor.
 
Dor de uma saudade me despertando, pois, tinha esquecido sentimentos  amor.
Mas algo ainda me fazia falta, me corroías por dentro me dominava.
Daí então me veio você, que deixou saudades em meu peito.
A dor e o delírio da lembrança trazia você.
E tudo se transforma numa corrente de Luz, sentimento profundo.
Amor sem fim.
 

 Re Carvalho
 
 
 
 

Re Carvalho
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