Claridade que ficou para trás

 Do alto da minha varanda,

Meu olhar se perde no horizonte,


Lembranças me vêm em ciranda,


Unindo o hoje e o ontem.


Tempos distantes, doce aurora,


Nostalgia que bate à porta,


Por uma era que foi embora,


Que de amor floriu minha rota.


São tempos que não voltam mais,


São saudades que na alma choram,


Que aprofundam os tristes ais;


No rosto, as lágrimas afloram.


Que colorido na distância!


Quanta vida nesse hangar,


Ó minha querida infância,


Ó juventude, seu vibrar!

 


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