Carrego comigo tudo que tenho

De nobre e bonito

E, sincero, aqui venho

No peito, o infinito

Dos sonhos e angústias

Timidez nos olhos

As palavras justas

Os gestos simplórios

Voz titubeante

As mãos inquietas

Respiro ofegante

Cabeça repleta

De ânsia e desejo 

De sentir seu corpo

Beber do seus beijos.

 

29/07/98

 

Oliveira Santos
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