E assim começou...
O poeta a olhava,
Sobre ela, ele versou.
Ela nada lhe dava,
Ele a versar continuou.
O verso em poema se transformava,
Ele então se apressou,
Ela nada lhe dava,
O seu poema, aumentou.
O poema, já era conto,
Pra ela, ele então mostrou,
Indiferença, ela lhe deu.
O seu conto, “descontou”.
Mas o poeta não se abalara,
Era amor, não se enganou.
Ela indiferente estava.
O poeta inspiração buscou.
Certo dia o poeta
Para ela informou.
(sim era amor!)
Ela, indiferença abstrata.
O poeta se calou.
E no ato de desespero,
o seu mundo desabou.
Pois a indiferença dela,
No poeta impregnou.
Foi então que o poeta entendeu.
E a situação ele encerrou.
Indiferente ela permanecia.
Mas o poeta a poetar voltou.
Com um sorriso amargurado,
O poeta em sua mente cravou:
“Pode ser triste, mas não a culpo,
Pois amar eu sei... Mas amar,
A ela ninguém ensinou...”
(Chorava a menina, ao entender, que o amor passou)
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