Desde os tempos do caminhar longo nos tablados das passarelas,
Ora de roupa de banho,ora de cinderela,
Lá estava Benner com tamanho bem querer,
E a manequim olhando por cima sem ao menos lhe ver,
Agora Benner quase empalidecido,
Cobra teu desejo sufocado e reprimido,
A ex-manequim por outro de amor a fenecer...
E o desejo de Benner a o insandecer...
Teus olhos não vêem que ela não mais a mesma,
Carrega marcas do tempo e já se foi a beleza,
Mas Benner não vê nada,
A não ser a mulher que aos vinte anos já amava,
Sentimento que não é morno é ardente,
A cura pra uma alma de amor doente,
Implora por um beijo seu,
Mulher de caminhar longos... Sou eu.
[Preciso aprender a amar Benner...]
Luciene Arantes
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