DESALENTO
Como luz da ribalta amarelada pelo tempo,
O desvario tresloucado de um ébrio insolente.
Com odor de um perfume inebriante que penetra
Alojando e enojando o olfato.
Segue sem rumo, estonteante,
A procura de um amante
para seus desejos saciar.
Assim és tu pobre mariposa,
Que cansada de ser esposa
Busca outros caminhos trilhar.
Chora de desalento, por não poder voltar.
A vida lhe crucifica impiedosamente,
Agora só lhe resta chorar...
Não perca a esperança,
Sempre é tempo para recomeçar.
It. 02/08/2010
VALDIR A. SILVA
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados