No mais íntimo do pensamento
Arfando e sentindo-se sem ar
Querendo a pele nua, reveladora
Mostrou-se ardentemente
Os seios mostraram-se protuberantes
O ventre um visível poço de desejo
A intimidade nada tímida de olhar
Despida dos próprios preconceitos
Tocava os lábios para chamar atenção
Provocando desejo em delírios frementes
Deixando cair suas barreiras ao chão
Tirando o sossego da imaginação
Totalmente a mercê das ávidas mãos
A roupa já não era obstáculo
Loucamente mãos e bocas
Encontram o caminho do pecado.

Lucélia Lima
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