É essa ilusão cheia de ansiedade
Que faz meus olhos invejarem o mar e sua paisagem
Dando a noção da inexistência do tempo como o conhecemos
Jamais chegarei perto de tal grandeza íntima,
O contraste da textura do céu e o silêncio fúnebre
Induz o homem ao encanto: acaso último.
As cores da tarde parecem detalhes do teu rosto,
Faz-me então por todos torpores, novamente moço
Para cair em ignorância (oposto de tudo que aprendi)
E assim, desejo nascer lentamente em teu abraço
Julgando absoluta a vontade de eternizar-te em versos:
Saudade tua que criei, mas pouco compreendi...
Paulinho Parada
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