Uma moça no balanço

Uma moça no balanço

Inebriantes o teu balançar

Um vai e volta errante

Não sabes bem onde queres chegar

Mas te colocas constante

Vislumbras a vida de cima

Amas a imensidão dos abismos

Sonhar é tua sina

O tempo é teu amigo

O mundo não é como querias

Escondes as tuas história

São tantas as fantasias

Que até sufoca a tua memória

Sei que me vias em meio a ventania

Juliana Poetisa
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