Procurei entre as estrelas do infinito
O grande amor que um dia eu perdi
Para reviver um sonho tão bonito
E toda a felicidade que senti
As estrelas flamejantes se apagaram
Enquanto a lua aos poucos se distanciava
As luzes do arrebol se aproximaram
Não encontrei o amor que eu procurava
Procurei em meio às águas do oceano
O amor que em meu peito ainda é latente
Para aliviar a ânsia deste ser insano
E a saudade que nele se faz presente
As águas seguiram seu curso apressadas
No crepitar sempre constante de suas ondas
Trazendo à tona as grandes emoções guardadas
Na lembrança que insistentemente ronda
Procurei junto às nuvens que flutuavam
O amor que é a razão destes meus versos
Com o vento ao longe elas se dissipavam
Devagarzinho na imensidão do universo
Desisti então dessa busca incessante
Desse delírio que jamais teria fim
Decidi não mais procurar tão distante
O amor que está aqui dentro de mim
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