Restos

Restos
 
Varri os restos de paixão para bem longe de mim,
juntei minhas esperanças e minhas ilusões
e as guardei no fundo de uma gaveta.
Deparei-me com o inesperado (a doença) e visualizei
o tudo e o nada que habitavam dentro de mim.
Numa tela imaginaria... pintei
O meu principio e o meu fim, pintei também,
os amores que amei e os brinquedos que brinquei,
no meio restaram as dores e as desilusões,
fragmentos de vidas não vividas, paixões doloridas,
que ardilosamente escondidas fizeram em mim ardentes feridas. Desenganos de toda a sorte, porem estes restos... Eram mais conscientes do que eu mesmo.
                  
 (Porque perdi a consciência absurdamente).

Construí este poema baseado num texto que li numa revista no consultório do meu médico cujo titulo era “Consciência” e tinha como autor desconhecido. Obrigado pelo carinho da visita aos sair deixe um comentário ou uma simples critica.
Jose Aparecido Botacini
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