Restos desfalecidos de outrora
Lembranças mortas no tempo em que se esvaem...
São retalhos fartos deste viver sem vida
dessa insanidade mórbida de minhas idas
Somos reflexos avulsos dos talhos sofridos
cortes que abortam as dores...destino!
Vou seguindo caminhos distantes
camuflando as vontades incessantes
Aflora-se as partículas das ilusões
me perdendo em minhas contradições
Sou o silêncio ofensivo,
o grito calado do desconhecido
Sigo...revirando o avesso da solidão
buscando alívio para o coração
tentando de alguma forma encontrar a razão...entre o sim e o não.

Dama da Poesia
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