Sei a poesia de cor.

Sou a musa de minhas próprias letras. Das músicas que se desmembram  da alma tocando somente um ritmo. Melodias tristes, réplicas da dor. Exposições da minha própria condição. Da miséria da minha verdade. Dos devaneios de minha alma á se interrogar da função de existir.

Que outra linguagem devo aprender para escrever a minha poesia? A poesia da minha vida ? Ainda me resta tempo para buscar algum conhecimento ? Onde a totalidade do saber ? 

Abro os mapas da historicidade do meu ser. Sou puro conceito. Mas... não me conheço. Do absoluto que vim não me entregaram um manual que me dissesse tudo.

Por isso um dia me disseram que sei que não sei. Agora minha vida é um fazer angustiante de perguntas. Todas sem respostas. Jamais terei a chance de me conhecer...

Sei a poesia de cor...

Prosa Poética

Maria
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