Para Luana, uma grande amiga

A mesma mão que fere é a mesma que, estendida,
Nos clama por ajuda, quando na desgraça;
E a mesma mão que hoje, estendem-nos, ferida,
Nos ajuda amanhã, quando a sua dor passa.

O mesmo coração, a mesma alma ferida,
É a mesma que amanhã com seu amor enlaça.
Quem hoje necessita auxílio nesta vida,
É o mesmo que amanhã concede-nos de graça.

E assim, quando nos vemos sós e sem amigos,
Às vezes machucados, às vezes em perigos,
E em nosso olhar o pranto demonstrar a dor,

E alguém nos estender as mãos e ajudar-nos,
São dessas mãos que sempre temos que lembrar-nos,
Que humildemente deram-nos o seu amor...

Creitom de Souza
 Fervedouro, 24 de Março de 2010

Creitom de Souza
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