A rosa que ao luar dormia, só,
ouviu da noite um clamor insano,
eram as vozes de brisas que vieram
de longe, trazidas por engano
Sussurravam em notas de agonia,
a música que na sombra, leram,
era uma partitura estranha em melodia
num emaranhado de acordes que vieram
Ali, entre orvalho e serenatas,
estremeceu a rosa solitária no jardim,
o porquê de seu abandono nunca entendeu...
recolheu os espinhos, exalando em silêncio
e pouco a pouco, enfim, adormeceu
Marilda (lavienrose)
Postado no Recanto das Letras
Apenas lirismo
Lavienrose
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