Dentro do nada ,
crio o tudo.
do meu universo,
Casulo
azul vermelho,
Lã de coelho
feito papel de seda.
Trabalho agora apressado
tenho que viver
tenho que caminhar subir, descer.
tenho que correr pra morte não me pagar, na próxima esquina.
tento parar ,
nao posso,
lá vem o trem!
tento pegá-lo.
tenho medo
aida é cedo.
o que será que tem do lado de lá?
não!!!
ninguém quer embarcar.
além disso!
mamãe me ensinou a caminhar pelo lado contrário que os caros vão.
pra onde vai o vão?
cabe Maria
cabe João.
pensando assim,
pra onde vão as árvores?
passando por mim
passando sem fim
do inicio do meio,
assim?
neste zig zag da vida,
abro um caminho,
sozinho,
somente eu.
não consigo compartilhar nada, nem mesmo essa estrada,
abrindo o vento,
um vento forte
que veio do norte,
e levou a saudade.
me deixa fraco,
na verdade um caco.
só,
sou um caco de vidro.
Jogado no chão
perdido,
pedindo
perdão.
pensante,
como um turbilhão de neurônios,
esses animais!!!
que são deamais
e se vão,
pra não mais voltar, pro lado de lá.
donos dos erros e dos ais,
da dor da ferida.
é assim
a vida.
doce amarga vida.
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